E aí, galera!
Voltamos com
mais uma postagem show para vocês! Acontece em Parnaíba, essa semana, do dia
22/05/15 ao dia 28/05/15, nas Unidades Básicas de Saúde, a IV Semana do Bebê! E
como essa temática é bem casada com nosso blog, vamos explicar o que esse
evento.
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Figura 1. |
A Semana do Bebê é uma
estratégia de mobilização social apoiada pelo UNICEF e tem como
objetivo tornar o direito à sobrevivência e ao desenvolvimento de crianças
de até 6 anos prioridade na agenda dos municípios brasileiros.
A ideia é incentivar os
municípios a realizar, durante uma semana, uma grande mobilização em favor da
primeira infância.
Cada
município define a data e as atividades a serem realizadas, tais como:
oficinas, cursos, palestras e atividades artísticas e culturais.
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Figura 2. |
Os seis primeiros anos de vida
são fundamentais para o desenvolvimento integral de meninas e meninos. Nessa
fase da vida, a criança desenvolve grande parte do potencial cognitivo que terá
quando adulto. Por isso, representa uma janela de oportunidades. A atenção
integral nessa faixa etária tem impacto decisivo nos processos de aprendizagem
e de construção de relações sociais, fatores que influenciarão a vida afetiva,
profissional e social.
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Figura 3. |
Aqui em Parnaíba, 20.893
crianças já participaram do evento, sendo 8.991 de 0 a 4 anos e 11.902 de 5 a 9
anos.
E o que a gente na bioquímica
ganha com isso?
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Figura 4. |
É de interesse de todos que
fatores emocionais, sociais, fisiológicos e culturais terão reflexos
estruturais, químicos e elétricos em um cérebro altamente plástico e mutável
como é encontrado nas crianças.
O social(meio), por exemplo,
através de repetição ou intensidade, interfere no biológico, formando memória e
resultando o psíquico, que é a somatória de vivências e experiências
“cristalizadas” nos neurônios e em sua fisiologia.
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Figura 5. |
O
encéfalo, através de complexa atividade elétrica, é capaz de processar diversos
tipos de informação, que são reconhecidos, memorizados e recuperados. A base do
processamento é dada pela atividade de neurônios, que se comunicam
principalmente através de eventos discretos no tempo: os potenciais de ação.
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Figura 6. |
No
entanto, as intensidades das conexões entre esses neurônios não são totalmente
acessíveis, o que, além de outros fatores, impossibilita um entendimento mais
completo do funcionamento da rede neural. Desse modo, a neurociência
computacional tem papel importante para o entendimento dos processos envolvidos
no encéfalo, em vários níveis de detalhamento.
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Figura 7. |
Dentro
da área da neurociência computacional se estuda a aquisição e recuperação de
memórias dadas por padrões espaciais, onde o espaço é definido pelos neurônios
da rede simulada. Primeiro utiliza-se o conceito da regra de Hebb para
construir redes de neurônios com conexões previamente definidas por esses
padrões espaciais. Se as memórias são armazenadas nas conexões entre os
neurônios, então a inclusão de um período de aprendizado torna necessária a implementação
de plasticidade nos pesos sinápticos. As regras de modificação sináptica que
permitem memorização (Hebbianas) geralmente causam instabilidades na atividade
dos neurônios. Com isso desenvolveram-se regras de plasticidade homeostática
capazes de estabilizar a atividade basal de redes de neurônios.
Espero
que tenham gostado do post! Até a próxima
DOMINGUES,
MARIA APARECIDA. Desenvolvimento
e aprendizagem o que o cérebro tem a ver com isso. Editora da ULBRA, 2007.
http://www.semanadobebe.org.br/entenda
AGNES,
Everton João. Estabilidade de
atividade basal, recuperação e formação de memórias em redes de neurônios.
2014. Tese de Doutorado. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL.